Sandyalê - Tateia (single)
- Acorde
- 6 de nov. de 2020
- 3 min de leitura
Atualizado: 10 de nov. de 2020
Single é o primeiro dos três que serão lançados pela cantora e compositora até o fim de 2020
por Alisson Mota

A sergipana Sandyalê lança seu primeiro single inédito desde seu mais recente álbum de inéditas, Árvore Estranha (2019). Em Tateia, Sandyalê apresenta uma sonoridade mais reta, em contraste com as canções labirínticas do seu álbum mais recente.
O novo single é fruto de parceria da cantora e compositora com a banda Bule (PE), Lauckson (Lau e Eu) e Dudu Prudente, que chega também com videoclipe dirigido por Raymundo Calumby e Victor Lotfi.
“A canção fala sobre o contato com o próprio corpo, com a matéria. Fala sobre reconhecer que todas as coisas têm seu lado bom e seu lado ruim, que tudo na vida tem um começo e tem um fim, que todo mundo tem um lado que é luz e outro que é sombra… e que tudo passa”, explica Sandyalê.

Parcerias
“Tateia é uma música que eu fiz em 2017, em São Paulo. Eu tinha escrito o começo e depois Lauckson (Lau e Eu) chegou lá em casa e me ajudou a terminar a primeira versão da composição”, conta a cantora sobre o início de Tateia, composta ainda junto às canções do Árvore Estranha.
“Eu sempre gostei muito dela, mas achava que faltava algo para ela se tornar uma música completa”, avalia. Com a participação na Aceleração Musical Labsonica, surgiu a oportunidade num songcamp, onde, em colaboração com Pedro Leão, Carlos Filizola e Toni Lamenha, compositores da banda pernambucana Bule, a música teve suas lacunas preenchidas, ganhando um refrão.
Inclusive, o refrão foi concebido por acaso, durante o songcamp. “Dudu [Prudente, baterista] havia perguntado algo e eu falei “quem souber, morre”. Os meninos da Bule acharam engraçado porque nunca haviam ouvido a expressão. Daí, na hora de fazer o refrão, Toni e Pedro sugeriram a passagem “Quem sabe morre e afirma/ amarra e assina”, que ficou na música"
"O refrão termina com o “tear”, proposto por Dudu e que representa uma metáfora que relaciona o tear da vida à construção da vida pelas experiências. Que no fim é o que a gente leva, quando o fio da vida é cortado, quando a morte chega”, completa.
O clipe
Dirigido por Raymundo Calumby e Victor Lotfi, o clipe uniu o conceito da música ao mito grego (também presente na mitologia romana) das parcas.

São três deusas que conduzem os fios da vida: uma responsável pelo nascimento; outra pela extensão da vida, pelo que acontece no seu decorrer; outra responsável pelo seu fim, pelo corte do fio.
Toda a narrativa do clipe se baseia nesses conceitos e coloca a personagem interpretada por Sandyalê à mercê das parcas, sempre fugindo e tentando escapar do único destino que é comum a todos: a morte.
Ficha Técnica
Gravado no Estúdio Toca do Bandido
Selo Toca Discos
Dudu Prudente - Bateria
Marcelo de Lamare - Guitarra e synth
Pedro Lião - Guitarra e synth
Sandyalê - voz
Gravação e produção musical - Felipe Rodarte
Mixagem - Fabrício Matos
Masterização - Ricardo Garcia
Ficha técnica do clipe
Uma produção Farofa Sintética
Direção, edição e roteiro - Raymundo Calumby e Victor Lotfi
Direção de fotografia - Fábio Baldo
Assistente de fotografia - Raquel Balbino
Finalização - Fábio Baldo e Victor Lotfi
Direção de corpo - Hélio Toste
Direção de arte e lettering - Raymundo Calumby
Produção executiva - Raymundo Calumby e Victor Lotfi
Assistentes de produção - Alisson Mota, Tico Dias e Hélio Toste
Figurino - Ellias Kaleb
Beleza - Shakronah Shankar
Elenco - Sandyalê, Okofá, Fefa e Lua Negra produção Farofa Sintética Direção, edição e roteiro - Raymundo Calumby e Victor Lo
tfi Direção de fotografia - Fábio Baldo Assistente de fotografia - Raquel Balbino Finalização - Fábio Baldo e Victor Lotfi Direção de corpo - Hélio Toste Direção de arte e lettering - Raymundo Calumby Produção executiva - Raymundo Calumby e Victor Lotfi Assistentes de produção - Alisson Mota, Tico Dias e Hélio Toste Figurino - Ellias Kaleb Beleza - Shakronah Shankar Elenco - Sandyalê, Okofá, Fefa e Lua Negra
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