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The Baggios faz show único na 36ª edição do Fasc

  • Acorde
  • 21 de nov. de 2019
  • 2 min de leitura

Banda anfitriã apresentou repertório englobando toda sua carreira, repleto de participações especiais


por Vinícius Oliveira Rocha



A 36ª edição do Festival de Artes de São Cristóvão (FASC) reafirmou o compromisso do evento em balancear a presença de artistas consagrados nacionalmente com atrações locais. No caso da The Baggios, banda natural da cidade e formada por Júlio “Julico” Andrade (guitarra, vocais), Gabriel “Perninha” Carvalho (bateria) e Rafael Ramos (teclados, baixo), é justo dizer que o trio transita facilmente entre estes dois perfis.


O momento não podia ser mais propício. Este ano a banda recebeu sua segunda nomeação ao Grammy Latino na categoria “Melhor Álbum de Rock ou Música Alternativa em Língua Portuguesa”, pelo seu quarto disco, intitulado Vulcão e lançado em 2018; a primeira indicação veio em 2017, pelo disco Brutown. Embora não tenham vencido (o prêmio ficou para o grupo BaianaSystem pelo seu álbum O Futuro não Demora), isso não impediu que a banda fizesse do show realizado em 15 de novembro no FASC um momento de celebração.

Foto: Felipe Goettenauer // @fgoette

Além disso, em 2019 a banda está comemorando seus quinze anos de existência, e com isso executou um repertório diferenciado no show, trazendo músicas de vários períodos distintos – do primeiro EP lançado nos primórdios da carreira até as músicas que embalaram Vulcão. Com isso, convidados especiais foram trazidos ao palco para performar em algumas canções, sendo eles: Lucas Araújo, primeiro baterista da banda e cofundador junto a Julico; Matheus Santana na gaita e as Caceteiras de Mestre Rindu, representando a cultura tradicional de São Cristóvão sempre tão evidenciada nas letras do grupo.


Fotos: Felipe Goettenauer // @fgoette



Julico falou um pouco do que esse show representou para ele e os companheiros, bem como no que esteve por trás da construção deste repertório que abrangeu vários momentos da discografia da The Baggios: “foi uma forma de a gente dar um mergulho nas nossas origens e trazer para um palco numa noite só. É difícil montar um show com tantos discos lançados, mas a gente focou nas músicas que a galera tem uma recepção boa, que pede, então foi um show muito voltado para a galera que veio com a energia para curtir o show”.



Além disso, ele conta por que costuma tanto trazer São Cristóvão para suas letras e torná-la essencial à história da banda. “Na minha cabeça é muito natural eu cantar das coisas daqui. Talvez na minha consciência não tenha esse objetivo: ‘ah, eu tenho que falar sobre minha cidade’, a música é algo onde as pessoas têm um caminho em que se sentem confortáveis para escrever sobre aquilo. Então eu sou um cara que tem essa facilidade de falar da minha vivência nessa cidade, das minhas impressões, minhas experiências, sentimentos que presenciei aqui. Acho que naturalmente as pessoas ficam com curiosidade de saber o que é ‘pisa macio’, ‘Baggio’, o que é São Cristóvão, isso é natural que aconteça, então a gente vai lá e explica, fala sobre o que é isso.”



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